8)

8)

terça-feira, 25 de maio de 2010

À mamãe Nine que há de nascer e à Nine mamãe que sempre existiu

A Nine, stritu sensu, só será mãe quando o Guto nascer; mas sempre houve uma Nine mamãe na Nine que ainda não era.
E, talvez, toda angústia da Nine que não era fosse a de ser. Por isso a Nine de hoje não é mais aquela das brincadeiras de Barbie e das noites de adolescência.
A Nine de hoje é aquilo que a Nine de antes não era. Ela se livrou da possibilidade de não ser.

E isso muda tudo.

Nossa amiga está radiante. Pela primeira vez, feliz com seus quilinhos a mais. Satisfeita com seu corpo, com a sua perspectiva de futuro a curto e a longo prazo, com seu emprego, com sua casa, com sua vida. Não que isso seja tudo que ela quer, mas satisfação é contagiante.

Hoje ela é só alegria e isso se transmite através de seu riso fácil e estrondoso, da sua fala constante e alta sempre pronta a narrar todos os detalhes de sua ainda recente maternidade.
Nesse momento, a Nine é plenitude.
É plenamente mãe e, talvez só agora, plenamente Nine.

Nenhum comentário: