8)

8)

sábado, 6 de março de 2010

Dinha


Não sei de onde veio esse apelido. Suas histórias não são confiáveis. Acho que é por que ela é madrinha da maioria dos seus sobrinhos. De madinha, virou Dinha.
Ela não teve filhos naturais, mas seu instinto maternal é maior do que o da maioria das mães.
Não sou sua sobrinha, nem sua afilhada, ela ficou, para mim, no lugar da avó paterna que nunca tive. Ou de fada madrinha, pois tudo que ela sabe que quero, ela providencia. Sua frase mais marcante para mim: Não fica com vontade, pede para Dinha (sim, nesse caso ela fala dela mesma na terceira pessoa).
Eu tento retribuir à altura, mas sei que não consigo. Posso até ser doutora, mas dificilmente serei médica (seu maior sonho). De qualquer forma ela segue acreditando em mim e financiando meus planos mais loucos: especialização, inglês, inscrição em milhares de concursos. Nunca cansa. E eu sempre retribuindo pouco, nem mesmo todas as visitas que eu gostaria de fazer, faço, muitas vezes por causa das coisas que ela mesma me pagou.
Enfim, isso é só mais uma reflexão de como a vida é boa para mim. E de quanto eu devo à ela.
Te amo, Dinha!!

4 comentários:

Unknown disse...

A Dinha realmente é única e muito especial!!!Eu também a amo muito!!!

Ministério Feminino da IBPV - MCA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Essa Dinha... realmente é maravilhosa. Eu sou sua filha (com DNA confirmado) do coração... Sempre peço a Deus que ela seja eternamente abençoada...
Raquel Michels da Roas

Memórias de uma portoalegrense disse...

Hoje é muito triste ler esse post. O que me consola é saber que ela também leu.

Muita saudade.