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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sobre "As Melhores coisas do mundo"

Ontem, quando vi esse filme, percebi o quanto ainda sou adolescente. Pode soar profundamente ridículo, ainda mais levando em conta que ano que vem chego aos 30.
Mas sou. E daí?

Ainda acredito em grandes amores (talvez por isso tenha casado com meu primeiro namorado sério). E, principalmente, o que cada vez mais me parece a ingenuidade das ingenuidades, eu acredito na felicidade.
Não! Eu não acredito nos finais felizes dos filmes, mas sei que podemos ser felizes e isso é uma decisão. Não é uma condição - independe das circunstâncias.

Fora eu ser uma velha retardada, o filme é muito bonito, mas preocupa.

Será que nossas escolas estão assim tão semelhantes àquelas americanas que vemos nos filmes: cheias de estupidez, burrice e intolerância? Por quê? Até onde alcanço nossa antropologia não embasa esse tipo de comportamento. Estamos copiando-os juntamente no eles tem de pior, ou pior, estamos copiando-os em tudo. E agora que o sistema deles mostra claros sinais de enfraquecimento? Por quê?

A escola deles é seu maior ponto fraco. É uma escolarização imbecilizante que discrimina os alunos desde suas primeiras letras. Ela, por sua estrutura, incentiva o tipo de comportamento segregacionista que vemos no filme. No meu tempo de escola, não éramos assim. Melhor para nós; mas que escola espera nossos filhos? Se é que teremos coragem de tê-los.

Tá bem. Sou professora. A escola é uma das minhas preocupações fundamentais, mas não deveria ser a de todos que mandam seus filhos para lá? O filme mostra bastante da estrutura escolar e do mundo adolescente.

Achei bastante poético e acho que vale a pena.

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