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sábado, 11 de outubro de 2008

Educação


Além da já gritante falência da educação pública, estamos assistindo a (com e sem crase) falência do ensino privado. No caso das escolas privadas há duas formas de falência: a do ensino e a literal. Tudo isso é só um reflexo da nossa sociedade, que nunca prioriza a educação. Com a crise atingindo as famílias de classe média a primeira coisa, considerada "um luxo desnecessário", a ser cortada é a educação em escolas particulares, que até então vinham mantendo o único tipo de educação com qualidade, com exceção das escolas militares. Com a crise em seu calcanhares os colégios estão perdendo mais e mais sua qualidade. Professores mal pagos e, portanto, mal formados inundam as salas de aula. Sem ganhar horas de preparo, correção de provas e trabalhos é feita em sala de aula enquanto alunos sem atividades ficam presos na sala. Professores estressados imploram para ministrar menos horas e as escolas pressionam para que eles peguem cada vez mais mesmo que afirmem que não tem condições. Assim logo o ensino privado estará igual ou pior que o público e isso só revela as prioridades de nossa sociedade que não está disposta a pagar uma educação de qualidade.

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