8)

8)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Colecionadora de monstros


Fora minha família; que Deus escolheu perfeitamente para mim ou ao nascer ou mudar-me para o edifício S; meus amigos são inverossímeis, incríveis e inacreditáveis.
A J. tenta suicídio sempre que tem oportunidade. A S. tem uma auto-estima inexistente mesmo sendo uma pessoa admirável. A C. é tão complicada que não dá para entender nem mesmo o que há de estranho com ela. A C2. tem o relacionamento mais doido possível e é passível de grandes performances públicas por causa disso. Mas nenhuma se compara a M. Ela passa todo tempo analisando a todas. Tenta levantar nossa auto-estima com a terapia do joelhaço fazendo críticas tão fortes que alguém sempre cai no choro no meio da reunião.
E como sobreviver com elas?? Eu tenho a auto-estima blindada, pois sempre acredito que, mesmo que nem sempre pareça, elas querem o meu bem e acham formas, dentro das suas possibilidades, de demonstrar isso. E a tentativa é válida principalmente num universo onde ninguém se preocupa com nada além de seu próprio umbigo.
E como sobreviver sem elas? Conheço muita gente que não tem amigos, sei lá como vivem. Eu me sinto privilegiada de ter muitas amigas loucas, mas sinceras.

Nenhum comentário: